Por Portal TdW – futuro da Disney e da Lucasfilm está em jogo, e o que vem por aí pode mudar tudo!
O que acontece quando duas das maiores potências do entretenimento mundial se preparam para uma revolução de liderança? A Disney e a Lucasfilm, gigantes do setor, estão à beira de uma transformação crucial. O mandato de Bob Iger à frente da Disney se aproxima do fim início do ano de 2026, enquanto Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, também se prepara para deixar seu posto em 2025. Com esse vácuo de poder, as especulações sobre quem assumirá esses cargos se intensificam. Neste artigo, pesquisamos cada um dos candidatos e analisamos os principais nomes para essas posições de liderança e o que isso significa para o futuro de Star Wars e da própria Disney.

Bob Iger e a Transição de Poder: O Fim de uma Era?
Bob Iger, o visionário CEO da Disney, é uma das figuras mais emblemáticas da história corporativa recente. Sob sua liderança, a Disney cresceu de forma impressionante, conquistando novos mercados, expandindo suas franquias e adquirindo algumas das propriedades mais rentáveis do entretenimento, como a Lucasfilm, Marvel e Pixar. A sua influência transcendeu os negócios, moldando o futuro da indústria do entretenimento e da cultura pop.
Porém, após vários adiamentos de sua aposentadoria, Iger finalmente anunciou que deixará o cargo de CEO em 2026. A transição de poder na Disney é um momento crucial, pois a empresa se encontra em uma fase de reinvenção, com novos desafios no mercado de streaming, a crescente competição e o foco em manter o legado de suas gigantescas propriedades de entretenimento, como Star Wars, Marvel e Pixar. O que está em jogo não é apenas a sucessão de Iger, mas o próprio futuro da Disney, que precisa de uma liderança capaz de manter sua relevância e continuar a expansão sem perder a essência que fez da empresa uma potência mundial.
A pressão sobre o conselho de diretores da Disney é imensa, pois a escolha de quem sucederá Iger determinará a direção da empresa nos próximos anos. O novo CEO terá que enfrentar questões delicadas, como o futuro dos parques temáticos, o impacto do Disney+ no mercado de streaming, e, claro, a gestão das grandes franquias que continuam a ser a espinha dorsal da Disney. Com isso em mente, quem são os principais candidatos à sucessão de Bob Iger?

Josh D’Amaro: O Favorito Pela Continuidade e Estabilidade
Josh D’Amaro, atual chairman de Parques e Experiências, é amplamente considerado o principal candidato à sucessão de Iger. Com uma carreira sólida na Disney, D’Amaro tem uma vasta experiência em operações e negócios, tendo liderado com sucesso a divisão dos parques temáticos, uma das mais lucrativas da empresa. Durante seu tempo à frente dessa divisão, ele foi responsável por garantir que os parques se mantivessem rentáveis, mesmo diante da crise da pandemia, quando a Disney fechou temporariamente suas unidades. Sua capacidade de gerenciar operações complexas e de manter os parques funcionando de maneira eficiente o coloca como o favorito para dar continuidade ao legado de Iger.
D’Amaro é um líder pragmático, focado em estabilidade financeira e crescimento. Sua abordagem não é revolucionária, mas sim orientada para consolidar o que já foi construído. Ele tem se destacado por sua habilidade em navegar pelos desafios financeiros e operacionais da Disney, priorizando o crescimento contínuo dos negócios existentes. Além disso, seu perfil evita a exposição política e cultural, algo que pode ser visto como uma vantagem em um momento onde a Disney tenta evitar controvérsias que possam afetar sua imagem global.

Dana Walden: A Escolha Para Inovação e Expansão Digital
Dana Walden, copresidente de Entretenimento da Disney, é uma das favoritas para o cargo de CEO, especialmente pela sua vasta experiência na televisão e streaming, dois segmentos que são fundamentais para o futuro da Disney. Ela tem sido uma das responsáveis pela expansão do Disney+ e pela gestão das produções de TV da Disney, que têm sido pilares importantes para a empresa, principalmente na era pós-pandemia. Walden é vista como uma líder dinâmica e inovadora, com uma visão voltada para a transformação do setor do entretenimento, buscando expandir o alcance da Disney para novos públicos e plataformas.
Sua conexão com a política democrata e com a ex-candidata Kamala Harris e sua rede de contatos em Hollywood também a tornam uma figura central em um momento em que as questões culturais e sociais são cada vez mais importantes no cenário corporativo. No entanto, sua proximidade com figuras políticas de esquerda e sua posição de destaque na indústria televisiva podem ser vistas como uma faca de dois gumes. Embora ela tenha uma forte base de apoio dentro da Disney, algumas críticas apontam que sua tendência a se envolver com questões políticas pode não ser do gosto de todos dentro da empresa.
Walden traz consigo uma visão de futuro, focada em continuar o crescimento digital da Disney, especialmente através do streaming. Ela pode ser a líder que levaria a empresa a explorar novos horizontes, algo essencial se a Disney quiser se manter competitiva no cenário atual.

Jimmy Pitaro: O Veterno com Visão de Negócios e Mídia Esportiva
Jimmy Pitaro, atual presidente da ESPN, é outro nome forte na disputa pela presidência da Disney. Com uma carreira extensa na indústria da mídia e do esporte, Pitaro tem sido fundamental para a recuperação da ESPN, uma das divisões mais desafiadoras da Disney nos últimos anos. Sob sua liderança, a ESPN conseguiu melhorar seus números e adaptar-se ao mercado de streaming com a plataforma ESPN+, que é um dos produtos de maior sucesso da Disney fora do Disney+.
Pitaro tem uma experiência significativa em gestão de marcas e conteúdo esportivo, o que o torna uma opção interessante para a Disney, especialmente quando se considera o crescente interesse da empresa por diversificação de suas propriedades. Sua abordagem centrada nos negócios e sua habilidade em integrar diferentes canais de mídia fazem dele um candidato que pode guiar a Disney em direção ao futuro, com foco em suas operações comerciais.
Embora sua experiência com esportes o posicione bem para lidar com o portfólio de marcas da Disney, sua falta de experiência no universo de entretenimento e criação de conteúdo pode ser vista como um obstáculo. No entanto, sua capacidade de pensar estrategicamente e focar na monetização e distribuição de conteúdo pode ser exatamente o que a Disney precisa em um momento de transformação do mercado.

Andrew Wilson: A Aposta Externa da Disney e o Potencial no Mercado de Games
Andrew Wilson, CEO da Electronic Arts (EA), é uma escolha externa que pode surpreender. Sua experiência com a EA e a indústria de jogos coloca-o como uma figura interessante, especialmente considerando o crescente interesse da Disney no mercado de games. A EA tem sido uma das líderes no mercado de videogames, com títulos de grande sucesso como a série FIFA e os jogos de Star Wars. A Disney tem se aproximado mais dessa indústria, e Wilson pode ser o nome certo para integrar os mundos do entretenimento e dos jogos de forma mais eficaz.
Sua liderança na EA lhe deu uma grande experiência com inovação tecnológica e marketing global, algo que pode ser vantajoso para a Disney, que busca novas maneiras de engajar seu público jovem e expandir suas franquias. Contudo, seu foco em negócios digitais e sua pouca familiaridade com a gestão de grandes estúdios de filmes e conteúdo criativo podem ser um desafio, considerando a natureza tradicional e consolidada do império Disney.
A transição de poder na Disney não é apenas sobre substituir Bob Iger. A escolha do próximo CEO será decisiva para o rumo da empresa nas próximas décadas. Seja para manter a estabilidade, como é o caso de Josh D’Amaro, ou para liderar uma revolução digital, como Dana Walden, a Disney está prestes a entrar em uma nova era de sua história. E, como o mundo do entretenimento está em constante mudança, os próximos meses prometem trazer uma resposta a essa grande questão: quem será o líder da Disney do futuro?

A Influência Política nas Escolhas de Liderança
A política tem se tornado um fator cada vez mais presente nas grandes corporações, e a Disney, uma das empresas de entretenimento mais poderosas do mundo, não é exceção. A transição de liderança, tanto na presidência da Disney quanto na Lucasfilm, não ocorre apenas dentro do campo de operações e criatividade, mas também dentro de um contexto político mais amplo. Os líderes da Disney, e especialmente o CEO que assumirá o cargo após Bob Iger, terão que navegar em um ambiente em que as políticas de inclusão, diversidade e equidade (DEI) estão no centro das discussões.
Nos últimos anos, a Disney tem enfrentado desafios relacionados a sua imagem pública, especialmente quando se trata de representatividade e questões sociais. Isso inclui não apenas como ela retrata minorias em seus filmes e produções, mas também como ela internaliza esses valores em suas operações corporativas. O impacto de questões como DEI, direitos civis e valores sociais terá um papel significativo nas decisões sobre quem assumirá a liderança da Disney e da Lucasfilm.
O perfil político dos candidatos à presidência da Disney pode refletir como a empresa abordará essas questões. A escolha de um líder que entenda a importância de políticas sociais e tenha uma visão mais inclusiva pode moldar a forma como a Disney interage com seus públicos em diferentes partes do mundo. A dinâmica política dentro da Disney também reflete um dilema: como manter uma imagem inclusiva e socialmente responsável sem alienar públicos mais conservadores, que podem ser mais críticos das iniciativas progressistas da empresa? A liderança da Disney terá que balancear esses fatores com extrema cautela, dado o impacto que essas escolhas podem ter na imagem global da empresa.
Josh D’Amaro: O Pragmatismo Operacional com uma Linha Neutra em Políticas Sociais
Josh D’Amaro, o principal candidato para a presidência da Disney, é um executivo que tem se destacado pela sua abordagem pragmática em relação aos negócios. Seu foco está em manter a Disney como uma potência financeira, com ênfase no crescimento dos parques e experiências, que são os segmentos mais lucrativos da empresa. Ele tem se mostrado mais conservador em termos de sua abordagem política e geralmente evita fazer declarações públicas sobre temas como políticas DEI e outros assuntos sociais polarizadores.
Sua postura pode ser vista como uma tentativa de manter a Disney neutra e sem se envolver diretamente em debates sociais mais controversos. D’Amaro tem sido um defensor de uma abordagem inclusiva em termos de público, como demonstrado pela expansão de atrações nos parques que celebram diversas culturas e pela promoção de um ambiente acolhedor para todas as etnias e origens. Contudo, ele se distancia das questões políticas mais intensas que dominam o discurso cultural e, muitas vezes, preferiria deixar que sua gestão operacional se destacasse.
Em relação à política DEI, D’Amaro tem adotado uma abordagem mais corporativa e de continuidade, sem a ênfase vigorosa que outros candidatos poderiam trazer. Isso significa que a Disney provavelmente manteria sua agenda de inclusão, mas sem impulsionar de maneira tão agressiva as mudanças em sua estrutura organizacional e nas representações em seus conteúdos, como alguns outros candidatos poderiam fazer.
Dana Walden: Uma Defensora da Diversidade e Inclusão, Mas Com Implicações Políticas
Dana Walden, copresidente de Entretenimento da Disney, representa uma postura mais progressista em relação à política DEI. Sua carreira foi marcada por um forte alinhamento com os valores da inclusão, tanto dentro das produções de TV quanto em iniciativas voltadas para a diversidade no conteúdo. Sob sua liderança, a Disney fez avanços significativos em termos de representação nas telas, especialmente no Disney+, que se tornou um centro de produções mais diversas em termos de gênero, etnia e sexualidade.
Walden tem um histórico de promover a diversidade e inclusão nas produções de mídia e tem sido uma defensora da representação mais ampla dentro do entretenimento. No entanto, sua visão de DEI pode ser vista de maneira polarizada por diferentes grupos dentro da empresa e fora dela. Os fãs conservadores de certas franquias, como Star Wars e Marvel, podem sentir que as políticas progressistas de Walden são forçadas, o que pode afetar a recepção de suas produções.
Ela, sem dúvida, ampliaria a agenda de DEI da Disney, promovendo uma maior presença de vozes diversas e de narrativas voltadas para questões sociais. Mas isso também poderia trazer riscos, com parte do público sentindo que a Disney está se afastando de seus valores originais, favorecendo uma agenda política progressista.
A liderança de Walden teria um foco explícito na reestruturação e fortalecimento das políticas DEI, especialmente no que diz respeito a parcerias com organizações sociais e culturais para garantir maior representatividade tanto no conteúdo quanto nas operações internas. Contudo, sua postura mais alinhada à esquerda pode atrair críticas de certos setores mais conservadores, criando um clima de tensão política dentro da própria Disney.
Jimmy Pitaro: Foco em Resultados com uma Postura Mais Conservadora
Jimmy Pitaro, presidente da ESPN, é um nome mais ligado à estabilidade operacional do que à transformação social. Seu foco em garantir o sucesso comercial da ESPN e suas plataformas digitais tem sido seu maior objetivo, com uma abordagem que evita a exposição pública a questões políticas. Pitaro tem sido mais pragmático em relação ao gerenciamento da empresa e, como D’Amaro, evita se envolver em questões culturais ou sociais que possam polarizar os fãs da Disney.
Embora Pitaro não seja um grande defensor das políticas DEI de maneira pública, a ESPN e, por extensão, a Disney sob sua liderança, têm avançado em termos de representatividade em algumas áreas. Ele tem apoiado a inclusão de diferentes etnias e gêneros nos programas de esportes e entretenimento, mas sem fazer disso uma prioridade institucional. Sua postura mais conservadora, em comparação com Walden, poderia ser vista como uma tentativa de evitar discussões políticas mais intensas dentro da Disney, mas isso não significa que ele se oporia aos valores de diversidade e inclusão. Pitaro simplesmente tenderia a equilibrar essas questões com um enfoque mais tradicional, focando na performance financeira e na expansão dos negócios.
Andrew Wilson: A Perspectiva Externa e a Foco no Mercado Global de Entretenimento
Andrew Wilson, CEO da Electronic Arts (EA), traz uma visão mais externa para a Disney, especialmente em relação ao mercado global e digital. Embora sua experiência no setor de jogos tenha sido mais voltada para a inovação tecnológica, ele também tem lidado com a pressão crescente por representatividade em suas produções, dada a pressão pública por diversidade nas plataformas de jogos e entretenimento digital.
Wilson provavelmente promoveria um enfoque mais global nas políticas de inclusão, com um forte foco em integrar a Disney em mercados emergentes, como a Ásia e a América Latina, onde a demanda por conteúdo inclusivo é crescente. Ele pode trazer uma abordagem mais técnica para as políticas DEI, impulsionando a diversidade dentro de sua plataforma digital e de games. No entanto, sua experiência em EA, que é menos envolvida diretamente com questões culturais de entretenimento de massa, significa que ele poderia ser mais focado na inovação de produto do que em garantir que a Disney se mantenha à frente nas questões sociais internas.

Os Problemas com DEI e os Fracassos Financeiros da Disney: Como os Candidatos a CEO Vão Resolver?
A Disney enfrenta desafios significativos, tanto em termos de suas iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) quanto com os fracassos financeiros nas divisões de parques e produtos. As políticas DEI, que têm sido um foco central da Disney, geraram controvérsias, com algumas parcelas do público criticando a empresa por “forçar” a inclusão de personagens e temas nas suas produções. Enquanto muitos apoiam a busca por representatividade e um ambiente mais inclusivo, outros veem essas políticas como desnecessárias ou desconectadas das expectativas dos fãs tradicionais. Esse debate tem impactado a imagem da Disney, especialmente entre um público mais conservador que acha que a política DEI interfere no que deveria ser o foco principal: o entretenimento de qualidade.
Além disso, a Disney tem enfrentado dificuldades financeiras nas últimas temporadas, principalmente nas divisões de parques e produtos. Embora os parques tenham sido uma das fontes mais lucrativas da Disney, a pandemia de COVID-19 e as mudanças no comportamento dos consumidores reduziram o fluxo de visitantes, afetando drasticamente a receita. Mesmo com a retomada das atividades, o aumento de custos operacionais, as tarifas mais altas e a frustração com a experiência do cliente têm diminuído a frequência. Produtos como brinquedos e mercadorias licenciadas também não estão alcançando os níveis de vendas esperados, especialmente em um mercado saturado de opções de entretenimento e produtos licenciados.
Os quatro principais candidatos ao cargo de CEO da Disney — Josh D’Amaro, Dana Walden, Jimmy Pitaro e Andrew Wilson — terão que encontrar uma solução eficaz para esses problemas. D’Amaro, com sua experiência nos parques, terá que modernizar as operações e equilibrar os custos com uma experiência mais acessível e atrativa para os visitantes. Walden, com seu foco no streaming, terá que gerenciar a continuidade da política DEI enquanto atende às demandas dos fãs e stakeholders. Pitaro, com sua experiência no setor esportivo, pode tentar expandir os produtos da Disney em novas direções, enquanto Wilson pode focar em integrar mais inovações tecnológicas e ofertas digitais, ajustando a Disney às novas expectativas do mercado. Todos precisarão lidar com o desafio de equilibrar a identidade corporativa da Disney com as necessidades do público contemporâneo.

Kathleen Kennedy: O Legado e a Transição da Lucasfilm
Kathleen Kennedy, que assumiu a presidência da Lucasfilm em 2012, tem sido uma figura polarizadora no universo de Star Wars. Enquanto seu mandato foi marcado por “sucessos financeiros” — com os filmes de Star Wars pós-Disney sempre conquistando grandes audiências —, também foi uma era de polarização crítica, especialmente no que se refere à qualidade criativa da franquia. Desde que Kennedy assumiu a liderança da Lucasfilm, o legado de George Lucas, o criador de Star Wars, tem sido interpretado e remodelado sob sua ótica, o que gerou divisões entre fãs e críticos. Embora ela tenha conseguido manter a Lucasfilm relevante com a expansão da franquia, a crítica sobre as escolhas criativas, especialmente nos filmes da trilogia sequencial, nunca cessou.
O maior ponto de discórdia de seu mandato foi a trilogia sequel, onde ela supervisionou o lançamento de O Despertar da Força, Os Últimos Jedi e A Ascensão Skywalker. O Despertar da Força, dirigido por J.J. Abrams, foi amplamente elogiado, mas a sequência da história não agradou a todos. Os Últimos Jedi, de Rian Johnson, trouxe uma abordagem ousada, mas polarizou a base de fãs, com muitos acusando Kennedy de permitir que o filme se afastasse dos elementos tradicionais de Star Wars.
Já A Ascensão Skywalker, também de Abrams, foi criticado por tentar corrigir os erros da segunda parte da trilogia de forma apressada e contraditória. Isso gerou uma percepção de falta de consistência na direção criativa da saga, algo que muitos apontam como resultado de uma liderança frouxa e sem uma visão clara.
À medida que a aposentadoria de Kennedy se aproxima, a Disney precisa se perguntar quem será capaz de restaurar a confiança dos fãs e revitalizar o universo Star Wars. Nomes como Dave Filoni, Jon Favreau, Carrie Beck e até Kevin Feige surgem como possíveis sucessores, cada um com uma abordagem própria para o futuro da Lucasfilm.
Dave Filoni é o favorito incontestável. Como discípulo de George Lucas, Filoni tem um entendimento profundo da mitologia de Star Wars, especialmente com seu trabalho em The Clone Wars e The Mandalorian. Seu compromisso com o cânone e a tradição de Star Wars, aliado à sua capacidade de inovar e expandir o universo, o torna a escolha ideal para resgatar a franquia das mãos de Kennedy. Filoni, porém, não está isento de desafios. Sua abordagem, muitas vezes mais introspectiva, pode ser vista como um risco em um mundo onde a demanda por sucesso financeiro imediato é enorme.
Jon Favreau, que co-criou The Mandalorian com Filoni, também é uma opção sólida. Sua habilidade em equilibrar inovação tecnológica e respeito pelo material original torna-o um nome de peso para assumir a Lucasfilm. Favreau é um realizador capaz de agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos, algo que Star Wars necessita urgentemente.
Por fim, nomes como Carrie Beck, que tem um histórico de produção e operação sólida dentro da Lucasfilm, podem representar uma continuidade das políticas de Kennedy, mas com uma maior ênfase na organização interna e estabilidade, o que pode não ser suficiente para revitalizar a marca criativamente. Já Kevin Feige, que foi cogitado para uma possível presidência da Lucasfilm, traz consigo uma expertise excepcional em gerenciamento de grandes franquias, especialmente com a Marvel, mas sua experiência é mais voltada para o universo de super-heróis, o que pode gerar dúvidas sobre sua capacidade de gerenciar Star Wars com a mesma destreza.
No final, a transição na Lucasfilm exigirá uma liderança capaz de corrigir os erros do passado, restaurar o brilho de Star Wars e atender às expectativas de uma base de fãs cada vez mais exigente.
Como os Novos Líderes da Disney Impactarão a Lucasfilm?
A sucessão de Kathleen Kennedy na presidência da Lucasfilm é um dos temas mais discutidos da indústria do entretenimento, especialmente com a iminente transição de poder na Disney. Com o término do mandato de Bob Iger como CEO da Disney e a aposentadoria planejada de Kennedy em 2025, o futuro de Star Wars e de toda a Lucasfilm depende diretamente de quem assumirá o comando. Os novos líderes da Disney, com diferentes visões de gestão, terão um impacto significativo na direção criativa e estratégica da Lucasfilm, refletindo diretamente na franquia Star Wars.
O conselho da Disney precisa decidir se a liderança criativa da Lucasfilm seguirá a linha estabelecida por Kennedy ou se buscará uma nova abordagem para revitalizar a franquia. Com candidatos como Josh D’Amaro, Dana Walden, Jimmy Pitaro e Andrew Wilson disputando o posto de CEO da Disney, cada um deles traz uma visão distinta, que pode impactar profundamente a Lucasfilm, seu futuro e sua relação com as franquias que o estúdio gerencia.
Josh D’Amaro: Manutenção da Estabilidade e Continuidade Criativa
Josh D’Amaro, favorito para o cargo de CEO da Disney, é amplamente visto como alguém que trará continuidade à empresa, especialmente no que diz respeito às divisões mais lucrativas, como os parques e experiências. Sua liderança nos parques temáticos da Disney o colocou no centro de uma operação financeira fundamental para o sucesso da companhia, e ele tem demonstrado habilidade em manter a estabilidade da Disney mesmo diante de grandes crises. Se D’Amaro for escolhido para o cargo, sua abordagem mais conservadora pode resultar em uma continuidade da liderança de Kathleen Kennedy na Lucasfilm.
Sua preferência por manter uma estrutura sólida pode significar que ele defenderá a permanência de figuras chave dentro da Lucasfilm, como Kathleen Kennedy e seus principais colaboradores. Isso poderia manter a franquia Star Wars no mesmo ritmo criativo que tem sido seguido até o momento. No entanto, também poderia significar que a Lucasfilm continuará enfrentando críticas por sua falta de consistência na direção criativa e na resposta aos fãs, particularmente após as controvérsias em torno da trilogia sequel.
D’Amaro tende a ser mais focado no crescimento financeiro e nas operações, e isso pode refletir uma falta de ênfase em mudanças criativas na Lucasfilm. Em um cenário como esse, figuras como Jon Favreau e Dave Filoni poderiam ser escolhidos para um papel mais criativo dentro da Lucasfilm, mas sem uma mudança radical na liderança. A continuidade pode ser benéfica para garantir estabilidade, mas pode não ser suficiente para recuperar a confiança dos fãs mais críticos.
Dana Walden: Inovação e Transformação, Mas com Riscos Criativos
Dana Walden, copresidente de Entretenimento da Disney, apresenta uma proposta de liderança focada em inovação e transformação. Com um histórico sólido no mundo do streaming e da televisão, Walden tem se destacado na expansão do Disney+, o que faz dela uma das candidatas mais interessantes para o cargo de CEO. Seu foco em transformação digital e expansão global poderia levar a Lucasfilm a uma abordagem mais ousada, com potencial para revigorar Star Wars e outras franquias, como Indiana Jones, que também faz parte do portfólio da Lucasfilm.
Se Walden for escolhida, ela provavelmente buscará um perfil mais inovador na liderança da Lucasfilm, o que pode envolver uma mudança significativa em relação a Kathleen Kennedy. Walden, com seu foco em reinvenção, pode apoiar uma nova direção criativa para Star Wars, talvez até reconsiderando a estrutura da Lucasfilm e a forma como os projetos são liderados. Isso poderia significar mais liberdade criativa para cineastas como Jon Favreau ou Dave Filoni, figuras que têm uma profunda conexão com o universo de Star Wars e que poderiam trazer uma renovação na abordagem criativa.
No entanto, essa estratégia de transformação também traz riscos. O equilíbrio entre inovação e respeito pelo legado de Star Wars é delicado, e uma mudança abrupta na liderança criativa da Lucasfilm pode alienar parte da base de fãs, especialmente aqueles que valorizam a continuidade e o respeito pela mitologia original. Walden terá que ser cuidadosa para não provocar rupturas desnecessárias com o público e com a equipe criativa interna. Sem mencionar que ela pode dar continuidade as políticas DEI (ESG no Brasil) e
Jimmy Pitaro: Foco em Mídia e Expansão dos Negócios
Jimmy Pitaro, presidente da ESPN, tem sido um executivo de destaque na Disney, especialmente na área de mídia e esportes. Sua experiência em gerir marcas e ampliar suas operações no mundo digital faz dele um candidato interessante, especialmente quando se pensa no potencial de expandir as franquias da Disney em novos mercados e plataformas, como o crescente mercado de games e produtos digitais. A Disney já está se aproximando desse mercado com iniciativas como Star Wars: Battlefront, e Pitaro pode trazer uma visão mais integrada, levando a Lucasfilm a investir mais no campo digital e nos jogos.
Se Pitaro for escolhido, ele poderá focar na expansão de Star Wars para novas plataformas e em novas formas de engajamento com o público. Isso pode incluir o desenvolvimento de mais conteúdo interativo e a integração de Star Wars com os crescentes mercados de games e realidade aumentada. No entanto, Pitaro tem pouca experiência direta com a criação e produção de conteúdo criativo, o que pode ser um desafio para a Lucasfilm, que exige uma liderança com uma visão artística mais profunda.
Sua liderança pode focar na parte mais operacional e financeira da Lucasfilm, o que poderia resultar em um ambiente onde a criatividade é subordinada a metas comerciais. Nesse caso, figuras como Jon Favreau e Dave Filoni poderiam assumir um papel ainda mais importante no comando criativo da Lucasfilm, mas Pitaro pode não ser a escolha ideal para lidar com as complexas demandas de um universo como o de Star Wars.
Andrew Wilson: A Perspectiva Externa e a Integração com o Setor de Games
Andrew Wilson, CEO da Electronic Arts, é uma escolha externa que traz uma nova perspectiva para a Disney. Sua experiência no mercado de games e tecnologia poderia ser valiosa em um momento em que a Disney está tentando expandir o alcance de suas franquias para novas mídias. A Lucasfilm, com sua enorme base de fãs, tem um enorme potencial nesse mercado, e Wilson pode ser a pessoa certa para ajudar a integrar Star Wars de forma mais profunda no mundo dos games e das plataformas interativas.
No entanto, a falta de experiência de Wilson na gestão de grandes estúdios criativos pode representar um desafio, especialmente considerando que a Lucasfilm precisa de uma liderança que compreenda profundamente a narrativa e o legado de Star Wars. Embora seu foco em tecnologia e inovação possa ser útil para expandir as franquias da Disney, sua abordagem pode ser mais voltada para as operações do que para a criatividade que a Lucasfilm exige.
Uma Nova Era Para a Lucasfilm?
A escolha do próximo CEO da Disney terá um impacto profundo na Lucasfilm, já que a liderança da Disney e da Lucasfilm está intimamente conectada. Dependendo de quem assumir o cargo, podemos ver uma continuação da liderança de Kathleen Kennedy, com uma ênfase na estabilidade e no crescimento de franquias como Star Wars, ou uma reinvenção criativa, com a busca por novas direções para revitalizar a franquia e capturar novas audiências. Seja qual for a escolha, o futuro da Lucasfilm está em jogo, e os próximos anos serão cruciais para determinar o destino da maior franquia de todos os tempos.
Filoni, Carrie Beck e Favreau: Qual é a Chave para o Futuro da Lucasfilm?
A transição de liderança na Lucasfilm representa um momento crucial para o futuro da franquia Star Wars, e as figuras que estão sendo apontadas como possíveis sucessores de Kathleen Kennedy desempenham papéis centrais nesse processo. Dave Filoni, Carrie Beck e Jon Favreau são os nomes mais comentados para assumir a presidência do estúdio, e cada um deles traz uma visão única para a continuidade ou renovação da Lucasfilm.

Dave Filoni: O Guardião da Tradição Criativa
Dave Filoni é, sem dúvida, o nome mais associado à continuidade do legado de Star Wars. Com sua vasta experiência no universo da franquia, principalmente por seu trabalho em The Clone Wars, Rebels e The Mandalorian, Filoni é considerado o “protege” de George Lucas e o verdadeiro guardião do cânone de Star Wars. Sua profunda compreensão da mitologia e dos temas que sustentam o universo Star Wars o torna um candidato natural para a presidência da Lucasfilm.
Filoni tem um olhar criativo refinado, que equilibra inovação e respeito pela tradição de Star Wars, algo que a franquia precisa para se manter fiel às suas raízes, ao mesmo tempo em que se adapta aos novos tempos. Sua habilidade de conectar o passado e o futuro de Star Wars, seja com novas aventuras ou com a construção de novas histórias que honrem os personagens e eventos do passado, faz dele um dos líderes mais promissores para a Lucasfilm. No entanto, ele também enfrentará desafios em uma posição de liderança, onde será necessário lidar com a pressão de manter a franquia relevante para novas gerações sem alienar os fãs mais tradicionais.

Carrie Beck: A Força Silenciosa Dentro da Lucasfilm
Carrie Beck, chefe de produção da Lucasfilm, tem se destacado por sua liderança nos bastidores, sendo fundamental para garantir a execução dos projetos do estúdio. Embora não tenha o mesmo perfil público que Filoni e Favreau, Beck tem sido essencial na gestão das operações diárias da Lucasfilm e em decisões estratégicas, especialmente no que diz respeito à produção de conteúdo para o Disney+. Sua experiência na estrutura interna da empresa pode ser exatamente o que a Lucasfilm precisa para garantir uma transição suave e continuidade nos projetos que estão em andamento.
No entanto, a falta de um portfólio de trabalhos de destaque à frente da criação, como Filoni e Favreau, pode ser vista como uma desvantagem para Beck se ela assumir o cargo. Ela representa uma opção mais conservadora, focada na organização interna e estabilidade, mas poderia carecer da visão criativa ousada que a franquia Star Wars necessita para se revitalizar.

Jon Favreau: O Visionário Criativo e Comercial
Jon Favreau, por sua vez, traz uma abordagem equilibrada entre inovação criativa e acerto comercial. Ele é o grande responsável pelo sucesso de The Mandalorian, que trouxe uma revitalização ao universo de Star Wars na televisão, misturando nostalgia com novas ideias e uma abordagem moderna. Favreau tem uma sólida carreira tanto como diretor quanto como produtor, e sua habilidade em equilibrar o fator de sucesso financeiro com a integridade criativa é uma das suas maiores qualidades.
Favreau também tem uma vasta experiência em franquias de grande porte, como Iron Man e O Rei Leão, o que lhe confere uma perspectiva valiosa sobre como expandir a franquia de Star Wars para além dos filmes, integrando diferentes mídias e produtos. Sua abordagem mais voltada para o entretenimento de massa e a gestão de grandes franquias seria um trunfo para a Lucasfilm, mas isso também levanta questões sobre se ele se distanciaria das questões mais profundas e filosóficas que tornaram Star Wars tão especial para os fãs mais dedicados.
Qual é a Chave para o Futuro da Lucasfilm?
A escolha entre Filoni, Beck e Favreau depende do equilíbrio desejado entre inovação e estabilidade. Filoni parece ser a opção mais alinhada com a preservação do espírito original de Star Wars, enquanto Beck oferece uma gestão mais focada na operação interna e continuidade. Favreau, por outro lado, é o candidato que pode combinar o melhor dos dois mundos: a inovação criativa com a capacidade de tornar Star Wars uma experiência multiplataforma, acessível e rentável.
Cada um desses líderes tem seu valor e visão para o futuro da Lucasfilm, mas, no final, a chave estará em como conseguirão equilibrar a tradição de Star Wars com as demandas de um mercado em constante mudança. O futuro da Lucasfilm e de Star Wars dependerá de quem conseguir atender às expectativas de uma base de fãs que busca mais do que simples entretenimento — eles querem a continuidade e a integridade de uma galáxia muito, muito distante.

Conclusão: O Futuro da Disney Está nas Mãos de Novos Líderes
A transição de poder na Disney é um dos momentos mais aguardados e críticos da história recente da empresa. Com a aposentadoria iminente de Bob Iger e o próximo movimento na liderança da Lucasfilm, a Disney enfrenta um período de grande transformação. O futuro da companhia dependerá das escolhas feitas para ocupar essas posições-chave, e essas escolhas certamente afetarão o rumo das suas franquias mais valiosas, como Star Wars e Marvel, além de impactar suas operações no streaming, nos parques e nas novas mídias.
As decisões sobre quem assumirá a liderança da Disney são mais complexas do que simplesmente encontrar um sucessor capaz de manter o status quo. O novo CEO precisa ser alguém que não só compreenda a gigante corporativa que é a Disney, mas que também tenha uma visão clara de como a empresa pode continuar a se expandir e se reinventar no cenário global do entretenimento. Além disso, será necessário lidar com o crescente apelo por representatividade e inclusão nas produções da empresa, especialmente em um momento de mudanças culturais profundas e debates sobre o papel das grandes corporações no avanço de questões sociais.
Candidatos como Josh D’Amaro, Dana Walden, Jimmy Pitaro e Andrew Wilson trazem perspectivas variadas sobre como a Disney deve navegar pelos desafios atuais. D’Amaro é visto como o candidato que mais manteria a continuidade da empresa, enquanto Walden se apresenta como alguém disposto a transformar a Disney, aproveitando o potencial do streaming e das novas formas de conteúdo digital. Por outro lado, Pitaro e Wilson têm visões mais voltadas para a expansão da Disney em mercados diferentes, como esportes e tecnologia, mas ambos carecem da experiência criativa que a empresa também precisa para prosperar.
A Disney está em um ponto de inflexão. A liderança de seus novos CEOs terá que lidar com a complexidade de equilibrar o legado de Iger e Kennedy com as demandas de um mundo em constante mudança. Será um desafio que exigirá não apenas habilidades empresariais afiadas, mas também sensibilidade cultural, pois o futuro da Disney será moldado tanto pela visão criativa quanto pelas questões sociais que dominam a sociedade contemporânea.
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- Quem você acredita que deve ser o próximo CEO da Disney?
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- Como as questões sociais devem influenciar as escolhas criativas nas próximas produções da Disney?
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